“Os governantes, na sua maioria, são exímios investidores, quando os encargos ficarem para ser pagos pelos sucessores e pelas gerações futuras.”
Marcelo Piancastelli
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Excelente monografia "defendida" no departamento de Economia da UFSC
Evolução das Receitas, Despesas e Dívida Pública de Santa Catarina: 1931 a 1949
http://www.portalcse.ufsc.br/gecon/coord_mono/2006.1/Tiago%20Centenaro%20Mignoni.pdf
Evolução das Receitas, Despesas e Dívida Pública de Santa Catarina: 1931 a 1949
http://www.portalcse.ufsc.br/gecon/coord_mono/2006.1/Tiago%20Centenaro%20Mignoni.pdf
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Dados das Finanças do Governo do Estado de Santa Catarina e Dados Estatístico
Excelente banco de dados do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, a partir de 1996.
http://www.tce.sc.gov.br/web/contas/estatistica-estadual/basededados
http://www.tce.sc.gov.br/web/contas/estatistica-estadual/basededados
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Documentos Históricos das Finanças de Santa Catarina - 3
Fotos dos documentos do Governo do Estado de Santa Catarina, referente o exerçício do ano de 1929.
Receita Orçamentária de Santa Catarina ( 1920-1929)
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Fear the Boom and Bust
Excelente vídeo explicativo entre a teoria da Escola Austríaca e a Teoria Keynesiana.
http://www.youtube.com/watch?v=O5jeXrKvJXU
http://www.youtube.com/watch?v=O5jeXrKvJXU
Dívida Total em relação Receita Total (1935-2009)
O tema de minha monografia, a qual defendi para a obtenção do título em Bacharel em Ciências Econômicas, foi sobre a Dívida Pública de Santa Catarina dos ano de 1935 a 2008. O "post"de hoje utilizo a mesma metodologia da monografia, porém, já atualizada com os dados de 2009 publicados em abril pelo Governo do Estado de Santa Catarina.
O principal objetivo da monografia era a organização de uma longa série histórica sobre dívida pública e receitas públicas catarinense, nesse caso abrangendo os anos de 1935 até o ano de 2008.
Uma análise real e mais confiável a respeito da dívida só seria possível se houvesse o deflacionamento dos valores apresentados ao longo dos 70 anos estudados. Para realizar o deflacionamento dos valores se faz necessário ter índices confiáveis para tal procedimento, porém, índices (de preços) que poderiam ser utilizados só começaram a ser produzidos no Brasil a partir do ano de 1944, com isso os valores anteriores a esses anos ficariam "dispersos" na análise.
Então, a solução encontrada pelo meu orientador, professor Dr.João Rogério Sanson do departamento de Economia - UFSC, era utilizar uma razão entre Dívida Pública e Receitas Públicas. Dessa forma foi possível neutralizar os efeitos inflacionários que "castigaram" o Brasil ao longo dos anos.
Portanto, a solução encontrada foi:
Relação: Dívida Total / Receita Total
Dívida Total: Dívida Consolidada (interna + externa) + Dívida Flutuante (interna)
Receita Total: Receitas Correntes + Receitas de Capital.
O gráfico abaixo mostra o comportamento da relação DT/RT no período de 1935 a 2009
Podemos destacar três períodos distintos no comportamento da relação DT/RT.
Uma exposição bem geral do que aconteceu nesses longos anos.
De 1935 a 1943:
Onde o valor da relação no ano de 1935 é de 3,23, ou seja, a dívida total do estado é três vezes maior que as receitas. Durante esse perído nota-se um declínio bem acentuado da relação, apresentando em 1943 uma relação DT/RT de 0,70.
De 1950 a 1977:
Longo período de "certa" estabilidade na relação. Apresentando valor de DT/RT em 1950 de 0,51 e no último ano do período, ano de 1977 no valor de 0,48.
Esse período foi caracterizados por medidas macroeconomicas brasileiras, como mudancas de regimes monetários até crises, como choque do petróleo, em 1973.
Existiram reflexos no montante da dívida, porém as relações se mantiveram de certa forma estáveis graças ao poder de arrecadação do estado.
De 1978 a 2009:
Aqui, nesse período, a relação fica inconstante. É um período onde os reflexos do primeiro choque do petróleo em 1973 e outras "situações" influenciam no comportamento da relação. Ao longo desses anos, temos em 1979 o segundo choque do petróleo , o aumento das taxas de juros dos EUA , a chamada década perdida no Brasil (anos 80), os períodos de instabilidades econômicas da redemocratização, como os períodos de altas taxas de inflação dos anos 90 até a criação do plano real em 1994, que conseguiu estabilizar novamente a relação.
Os anos de 2007 a 2009, a relação DT/RT "'dá" um salto. Esse salto não tem relação alguma com instabilidade ou crises, e sim pela inclusão das provisões matemáticas previdenciárias incluidas pelo Governo de Santa Catarina, conforme explicado nos post: http://economiacatarinense.blogspot.com/2010/05/o-que-e-provisao-matematica.html
http://economiacatarinense.blogspot.com/2010/05/divida-publica-fundada-de-sc-1994-2009.htmlUma exposição bem geral do que aconteceu nesses longos anos.
De 1935 a 1943:
Onde o valor da relação no ano de 1935 é de 3,23, ou seja, a dívida total do estado é três vezes maior que as receitas. Durante esse perído nota-se um declínio bem acentuado da relação, apresentando em 1943 uma relação DT/RT de 0,70.
De 1950 a 1977:
Longo período de "certa" estabilidade na relação. Apresentando valor de DT/RT em 1950 de 0,51 e no último ano do período, ano de 1977 no valor de 0,48.
Esse período foi caracterizados por medidas macroeconomicas brasileiras, como mudancas de regimes monetários até crises, como choque do petróleo, em 1973.
Existiram reflexos no montante da dívida, porém as relações se mantiveram de certa forma estáveis graças ao poder de arrecadação do estado.
De 1978 a 2009:
Aqui, nesse período, a relação fica inconstante. É um período onde os reflexos do primeiro choque do petróleo em 1973 e outras "situações" influenciam no comportamento da relação. Ao longo desses anos, temos em 1979 o segundo choque do petróleo , o aumento das taxas de juros dos EUA , a chamada década perdida no Brasil (anos 80), os períodos de instabilidades econômicas da redemocratização, como os períodos de altas taxas de inflação dos anos 90 até a criação do plano real em 1994, que conseguiu estabilizar novamente a relação.
Os anos de 2007 a 2009, a relação DT/RT "'dá" um salto. Esse salto não tem relação alguma com instabilidade ou crises, e sim pela inclusão das provisões matemáticas previdenciárias incluidas pelo Governo de Santa Catarina, conforme explicado nos post: http://economiacatarinense.blogspot.com/2010/05/o-que-e-provisao-matematica.html
Para acesso ao meu trabalho de conclusão de curso, basta acessar o sítio do departamento de Economia da Universidade Federal de Santa Catarina: monografias:
http://www.portalcse.ufsc.br/gecon/Titulo%20Monografia%202009.1%20e%202.htm
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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